O projeto Cinema é uma experiência curricular significativa tanto
para os educandos, quanto para os educadores; levando os alunos do
Ensino Fundamental e médio a ampliar as
possibilidades de discussão do áudio visual no processo pedagógico;
Um Time Show de
Bola
Juan José Campanella traz sua nostalgia para o futebol em animação
Marcelo Hessel
Juan José Campanella traz sua nostalgia para o futebol em animação
Marcelo Hessel
28 de Novembro de 2013
Metegol
Metegol
Argentina/Espanha , 2013 - 103 minutos
Animação / Esporte
Animação / Esporte
Juan José Campanella
Roteiro:
Juan José Campanella, Roberto Fontanarrosa, Gastón Gorali, Eduardo Sacheri
Juan José Campanella, Roberto Fontanarrosa, Gastón Gorali, Eduardo Sacheri
Regular
O cinema de nostalgia do diretor argentino Juan José Campanella aceita prontamente o futebol
como tema, porque boa parte do mundo da bola vive do memorialismo - o velho
terrão e a bola de meia versus o profissionalismo dos craques cosmopolitas e
seus megaempresários - da mesma forma que filmes como O Filho da Noiva e Clube da Lua, respostas de Campanella à crise
financeira que tirou da Argentina a ilusão da bonança dos tempos do menemismo.
No início da animação Um Time
Show de Bola (Metegol), parece que
estamos num bairro tradicional de Buenos Aires parecido com o de O Filho da Noiva, em um daqueles
cafés antigos com janela de vitrais na porta. Lá dentro há uma mesa de pebolim
(ou totó, ou fla-flu...), cujo campeão inconteste é o jovem introvertido
Amadeo. Anos depois de derrotar no jogo o garoto mais metido da vizinhança,
Amadeo vê o rival retornar à cidade, agora como um astromundial do
futebol de campo determinado a destruir o café e a mesa de pebolim e construir
no lugar um gigantesco estádio para uso próprio.
Não deixa de ser irônico ver o longa de Campanella,
com sua posição contrária à mercantilização, estrear no Brasil em meio às
polêmicas de superfaturamento das obras da Copa do Mundo, mas de qualquer forma Um Time Show de Bola é o tipo de história atemporal como
toda peça de nostalgia: numa equipe os mercenários e oportunistas, na outra os
defensores de tradições (de família, de cultura).
Se Amadeo, seu rival e os demais personagens humanos são pobremente
desenvolvidos, em parte é porque têm dificuldade de fugir desses papéis que
lhes reservaram. (E desenhar personagens com olhos gigantes para forçar na
emotividade é um cacoete de animação dos mais baratos.) A grande graça do filme
são os jogadores do pebolim, que ganham vida para ajudar Amadeo em sua
aventura. Esses, sim, têm personalidade, embora algumas das piadas façam mais
sentido para os argentinos do que para os brasileiros, como a do atacante
"Sansão" que perde seu grande trunfo, a cabeleira.
nossos alunos ansiosos com o início do filme. |
professoras que nos acompanharam Daniele(arte),Ana Luiza(biologia),Amanda(inglês) e a coordenadora Marli. |
Dia maravilhoso e muito abençoado,correu tudo bem.
nossa turma é dez.........
ResponderExcluirmais um projeto finalizado esse ano.
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